[pt] A FORMA DA METAFÍSICA: SOBRE A HISTÓRIA NA OBRA TARDIA DE HEIDEGGER
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7990&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7990&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7990 |
Resumo: | [pt] Em 1927, Heidegger dedica um dos capítulos finais de Ser e tempo a mostrar o nexo entre a sua exposição do problema da historicidade e as pesquisas de Wilhelm Dilthey. O capítulo consiste numa série de citações de trechos da correspondência entre Dilthey e um certo Conde Yorck, em que as cartas citadas, curiosamente, são apenas as deste último. O que Heidegger encontra nessas cartas é a afirmação de que o pensamento histórico tradicional se atém, com imensa força, a determinações puramente oculares. O que ele descobre na crítica do Conde Yorck à tradição da historiografia é que o figurável, o imagético, o esteticamente construído, literalmente, o espetacular, são o objeto historicamente privilegiado da reflexão - histórica ou filosófica - sobre a história. Cerca de trinta anos mais tarde, é Heidegger quem escreve uma carta a Ernst Jünger, dizendo que em seu livro O Trabalhador Jünger teria dado à forma um estatuto sagrado. No intervalo, o projeto de fundamentar existencialmente a historiografia foi abandonado e Heidegger passa a interrogar o que se decide na história do Ocidente sob o nome de metafísica. Nessa nova posição, vemos se elaborar a perspectiva de que uma cumplicidade bi-milenar entre a forma, a idéa e o ser mobiliza o pensar e o fazer ocidentais. Heidegger confiará então a Jünger que a forma é potência metafísica. A tese parte dessas duas indicações principais para pensar o que está em jogo nessa potência ocular que Heidegger identifica na (e à) história da tradição. Em seguida, ela coloca a questão sobre o sentido e a possibilidade de uma superação do recurso metafísico à imagem. |