[pt] A COMPREENSÃO DE REFLEXIVOS E PRONOMINAIS POR CRIANÇAS FALANTES DE PORTUGUÊS BRASILEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MICHELLE FRYDMAN PERELMUTER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49988&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49988&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49988
Resumo: [pt] Esta dissertação focaliza a compreensão de reflexivos e pronominais de terceira pessoa por crianças adquirindo o Português Brasileiro (PB), examinando os efeitos das restrições dos princípios A e B da Teoria da Ligação, sob uma perspectiva psicolinguística, que leva em conta a acessibilidade relativa dos possíveis antecedentes dessas formas na memória de trabalho no processamento de sentenças/discurso. Toma-se como referência a teoria da reflexividade de Reinhart e Reuland (1993), por ser compatível com um procedimento de aquisição de formas reflexivas como variáveis ligadas via identificação de predicados reflexivos na interface semântica. A distribuição do reflexivo e de pronominais clíticos/tônicos no PB é considerada. Três experimentos de identificação de imagens com crianças (3-7 anos) e um experimento-piloto com adultos são relatados. Os resultados dos experimentos 1 e 2 sugerem o reconhecimento de se como sinalizador de um predicado reflexivo desde cedo; sua interpretação local em orações encaixadas aos 5 anos; e suscetibilidade à presença de um elemento interveniente no domínio de ligação. Os resultados do experimento 3 (com adultos e crianças) indicam que a marcação de reflexividade fora da grade verbal pela anáfora si, particularmente com o intensificador mesmo(a), e por ele(a) mesmo(a) favorecem a recuperação do sujeito local. Em relação ao tônico ele, o tópico do discurso foi o mais acessível para os adultos, e o sujeito local, para as crianças. Apresenta-se um tratamento teórico que integra a expressão de reflexividade com acessibilidade na interpretação do pronome tônico em posição de objeto no PB.