[en] REIGNIFYING PREGNANCY IN ADOLESCENCE IN SCHOOL: HOW ARE THE PERCEPTIONS OF STUDENTS AND STUDENTS PERMEATED BY GENDER RELATIONS?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: THIAGO DE SOUZA MOURA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46590&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=46590&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46590
Resumo: [pt] A presente pesquisa tem como objetivo compreender as percepções das alunas e alunos sobre as relações de gênero na escola, com recorte para a gravidez na adolescência. A escolha desse objeto de investigação originou-se a partir da constatação da visibilidade das alunas grávidas e a invisibilidade dos alunos no debate sobre gravidez na adolescência nas escolas. Assim, ao longo da pesquisa procurou-se responder as questões: Quais são as percepções das alunas e dos alunos sobre gênero no que tange o tema da Gravidez na Adolescência? A escola permite reflexões sobre o tema segundo as percepções das alunas e dos alunos? Foi realizada uma pesquisa qualitativa ancorada em dois instrumentos metodológicos: questionários com perguntas abertas e oficinas pedagógicas com ênfase na pedagogia da imagem e no protagonismo juvenil. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola pública na cidade de Cachoeiras de Macacu_ RJ junto as turmas de nono ano do ensino fundamental. No total, participaram do estudo vinte e cinco alunos (vinte e uma meninas e quatro meninos), entre catorze e dezessete anos de idade, respondentes dos questionários e, desses, catorze alunos (doze meninas e dois meninos) participaram das oficinas pedagógicas. O aporte teórico dessa pesquisa amparou-se nos estudos sobre Gravidez na Adolescência, Sexualidades e Gênero, principalmente, dos autores: Maria Heilborn, Michel Bozon e Guacira Louro. A partir da análise dos dados, constatou-se que alunos e alunas apontam a ausência familiar no debate sobre sexualidade e gravidez associada, ainda, a questão do pouco acesso às informações sobre os métodos contraceptivos. Os alunos, mais do que as alunas, apontam a internet como o principal canal de informações sobre Gravidez na Adolescência. A escola é reconhecida por meninos e meninas como um lugar para possíveis construções de reflexões sobre o tema. No entanto, constata-se que na escola os debates sobre gênero, sexualidade e gravidez na adolescência são voltados para discursos biológicos permeados pelo controle e prevenção. No que tange as relações de gênero na Gravidez da adolescência, as percepções dos alunos direcionam-se para existência de duas gravidezes distintas: a das meninas, considerada a Gravidez das Mudanças e a dos meninos, considerada a Gravidez mais fácil.