[pt] UMA OU VÁRIAS PELES: SOBRE O CORPO INACABADO
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23381&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23381&idi=4 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23381 |
Resumo: | [pt] Nesta dissertação, busca-se pensar a noção de inumano em suas implicações com o poder instituído e instituinte de formas de vida humanas a partir de duas vertentes: a questão do animal e as questões de gênero e sexualidade, apontando que estas são indissociáveis daquelas, ou de uma problematização do humanismo e da noção de humano. Percorre-se, para isso, um grupo heterogêneo de registros, dando ênfase ao cruzamento entre realizações estéticas e críticofilosóficas. A partir do filme A pele que habito, de Pedro Almodóvar, e de alguns trabalhos da artista plástica Louise Bourgeois são destacadas as questões a serem trabalhadas ao longo da pesquisa. A questão do inumano ergue-se do texto O intruso, de Jean-Luc Nancy, para pensar esta noção não mais como par opositivo do humano. Acerca da fronteira entre humano e animal, propõe-se um encontro, não desprovido de tensões, entre textos de Jacques Derrida, Giorgio Agamben, e Gilles Deleuze e Félix Guattari. A sexualidade é abordada a partir do cruzamento entre ensaios fotográficos contemporâneos e textos teórico-críticos relativos a gênero e sexualidade, questionando o entendimento do corpo como algo fechado, fixado ao rigor dos binarismos de classificações identitárias, para privilegiar, a partir da potência de corpos não conformes a tais categorias, uma noção de corpo como algo inacabado, aberto às possibilidades de outros modos de vida, espaço potente de desmonte da norma heterossexual. |