[en] DANCER IN THE DARK: TRADITION AND RUPTURE IN THE CINEMA OF LARS VON TRIER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: JULIA MACHADO DE CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16600&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16600&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16600
Resumo: [pt] A indústria cinematográfica tem na acentuada tipificação da linguagem uma estratégia para a produção e comercialização dos filmes, o que promove numa proliferação de clichês, determinando os lugares das imagens e de suas leituras. Parte de uma cultura de massa presente em escala global, essas representações valem-se das convenções e do ilusionismo dos efeitos técnicos para seduzir o olhar do espectador e manter afastados os aspectos obscuros e misteriosos da existência. Analisamos neste trabalho como o cineasta contemporâneo Lars von Trier realiza uma leitura crítica dos clichês da cultura contemporânea em sua própria cinematografia. No filme Dançando no Escuro (Dancer in the Dark, 2000), von Trier recorre à tradição da tragédia, do melodrama e do musical não apenas como mero efeito estilístico, mas como estratégia para realizar um jogo reflexivo. Promovendo, a cada filme, o movimento duplo de continuidade e ruptura com as convenções, observamos como o cineasta herda a tradição do cinema moderno e apresenta em seu estilo cinematográfico profundas afinidades com o também dinamarquês Carl Th. Dreyer, em sua busca por criar vida na tela.