[pt] AS EMSPS E O CAMPO GERAL DA DISCURSIVIDADE HUMANITÁRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: KARIDA MATEUS DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24745&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24745&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24745
Resumo: [pt] As mudanças contextuais no curso histórico das práticas emergenciais e as possibilidades discursivas delas emergentes têm permitido a diversificação dos atores e do modo com que é feita a entrega da ajuda humanitária. As noções de neutralidade, humanidade e proteção que permeiam o humanitarismo são manejadas de acordo com distintos princípios e interesses. Ao longo do século XX e adiante, o conjunto de significantes que se referia à prática da assistência humanitária deu oportunidade para que novos discursos fossem capazes de criar outras articulações para o que se compreende como humanitário ou ação humanitária. O progressivo agenciamento das Empresas Militares ou de Segurança Privada (EMSPs) neste campo é parte desse fenômeno e desafia o espaço que, na concepção das agências humanitárias tradicionais, se supunha desmilitarizado. A dissertação analisa como se deu o processo discursivo de abertura às EMSPs e como a emergência do novo humanitarismo contribuiu para o cenário de disputas políticas que visam legitimar uma determinada cadeia discursiva em detrimento de outras narrativas no que se propõe como campo geral da discursividade humanitária.