[pt] A TEORIA DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE WILLIAM MORRIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: JONATHAN VINICIUS PEREIRA SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66557&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66557&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66557
Resumo: [pt] Esta dissertação tem por objetivo investigar a teoria da revolução socialista de William Morris. Nascido em 1834, Morris produziu muitos trabalhos até o ano de 1896, quando morreu com 62 anos. O recorte temporal sob o qual se assenta minha pesquisa está compreendido entre os anos de 1883 e 1890, quando o autor filiou-se a uma organização revolucionária e decidiu dedicar os seus textos à transformação da sociedade inglesa oitocentista. As fontes que nos permitem visualizar a sua teoria apresentam-se em dois discursos diferentes: o panfletário e o ficcional. Em relação ao primeiro, Morris valeu-se de jornais vinculados às organizações revolucionárias para intervir nos debates públicos ingleses e, em meio a essa intervenção, construiu a sua teoria da revolução. Em 1890 a sua teoria estava completa, mas apareceu sob outra roupagem: atravessando o romance utópico Notícias de lugar nenhum. Diante do que foi exposto, é imperativo para esta dissertação compreender os discursos mobilizados pelo cidadão inglês para demonstrar qual foi o papel que eles exerceram nas suas intervenções políticas. Para alcançar esse objetivo, alguns conceitos se fazem importantes, como, por exemplo, o conceito de propaganda porque permitem que as fontes analisadas sejam compreendidas como um meio de atuar na realidade política da Inglaterra vitoriana.