[pt] CONTAGEM E RECONTAGEM DO CONTO CHAPEUZINHO VERMELHO: CO-CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA POR CRIANÇAS SURDAS EM SEGUNDA LÍNGUA ATRAVÉS DA MEDIAÇÃO EM TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12123&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12123&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12123 |
Resumo: | [pt] O estudo volta-se para o contexto de desenvolvimento do discurso narrativo de crianças surdas, no ambulatório de surdez do curso de fonoaudiologia da UFRJ. Os objetivos consistem em mostrar, em atividades de co-construção interacional, como as crianças revelam esquemas de conhecimento sobre a narrativa, na contagem e recontagem do conto Chapeuzinho Vermelho, e como a fonoaudióloga, no papel de mediadora, procura ampliar os esquemas de conhecimento dessas crianças sobre a narrativa. A metodologia é a micro análise etnográfica, de natureza qualitativa e interpretativa, e baseia-se em análise lingüística de interações face-a-face transcritas bem como em anotações de trabalho de campo. O arcabouço teórico articula-se entre a sociolingüística interacional e teorias sobre a análise da narrativa, desenvolvimento do discurso narrativo infantil e mediação na abordagem sócio-interacional. A análise revela, sobre as crianças, que elas apresentam diferenciações no conhecimento dos esquemas narrativos relacionados ao conto; necessitam, em graus muito variados, da mediação do interlocutor, com relações de menor ou maior dependência. Em relação à atividade de mediação da fonoaudióloga, as estratégias identificadas foram: perguntas eliciadoras e de clarificação, reformulações, fornecimento de informações, que funcionam como formas de incentivo e de regulação de tarefas à ZDP. As estratégias foram diferenciadas com cada criança, de acordo com os esquemas de conhecimento revelados. A colaboração da mediadora permitiu que as crianças em fases iniciais do desenvolvimento da narrativa recontassem com um desempenho melhor do que o fariam de forma autônoma. O trabalho contribui para a reflexividade no ambulatório de surdez, auxiliando na compreensão dessa prática profissional. |