[en] CATASTROPHE AND EVERYDAY LIFE: THE AFFIRMATION OF LIFE IN MORRO DO BUMBA (ETNOGRAPHIC STUDY)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SEIJI FELIPE PRATA PACHECO NOMURA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27228&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27228&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27228
Resumo: [pt] Trabalho etnográfico realizado no Morro do Bumba, favela localizada no bairro de Viçoso Jardim, em Niterói. Apesar de ser motivado inicialmente por um interesse nos desabamentos ocorridos no local em 2010, nas ações do Estado e na cobertura da imprensa, o foco da dissertação foi mudando conforme a convivência no campo. A partir de manifestações políticas e situações cotidianas, este texto apresenta o objetivo de repensar o alcance de certos conceitos e noções a partir dos quais se costuma basear a nossa ideia sobre o que é nossa sociedade. Indivíduo, risco, Estado, contravenção, dinheiro e política são algumas das categorias que ganham formas diferentes das veiculadas oficialmente, quando se trata do Bumba. Vivendo junto com as pessoas do local e observando, o etnógrafo se pergunta: será que onde o Estado e a imprensa veem apenas a falta e a necessidade, não existem também diferenças que resistem aos processos civilizadores que ocorrem em nossa sociedade? Seja na rejeição a certo tipo de pensamento sobre o processo eleitoral, quando evitam algumas instituições de saúde, segurança e lei, ou quando há a preferência pela espontaneidade onde se costuma recomendar a precaução, é possível perceber a afirmação de um discurso próprio no qual muitos não veem senão ruídos.