[de] EIN (ALTER)NATIVER DISKURS: HANS STADENS BLICK ÜBER LAND UND MENSCH IN BRASILIEN IM 16. JAHRHUNDERT UND SEINE IMPLIKATIONEN PORTUGIESISCHUNTERRICHT ALS ZWEITSPRACHE FUR AUSLÄNDER (PL2E)
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53493&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53493&idi=5 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53493 |
Resumo: | [pt] A presente tese tem como Leitmotiv o discurso fundador de Hans Staden acerca da terra e do homem no Brasil quinhentista. A passagem do século XV para o século XVI foi marcada pela descoberta e conquista do Novo Mundo. O processo colonizador dessas terras empreendido pelos europeus se deu, contudo, não apenas por meio de práticas de coerção e violência sobre os povos nelas existentes, mas também através da produção de consensos e convencimentos, sempre mediada pela construção de uma imagem do outro. A literatura da época, sobretudo os relatos de viagem, fornece amplo material a partir do qual se pode apreender essas imagens e compreender, por meio de ferramentas analítico-discursivas, o processo de construção imagética que se fazia do outro. Dentre as narrativas que chegaram até os dias de hoje, a wahrhaftige Historia und Beschreibung... de Hans Staden exerceu, sem dúvida, grande ressonância no imaginário social. Partindo, portanto, da Análise do Discurso de linha francesa, em especial das contribuições de Michel Pêcheux e Eni Orlandi, procura-se aqui analisar a narrativa elaborada por Staden, suas concepções acerca da terra e do homem no Brasil quinhentista, o processo de produção de sentido(s) desse discurso fundador e suas implicações no ensino do português como segunda língua para estrangeiros (PL2E). |