[pt] CONSELHOS CONSERVADORES E GESTORES INTRÉPIDOS: A INTERAÇÃO ENTRE GOVERNANÇA CORPORATIVA, LATITUDE GERENCIAL E COMPORTAMENTO FINANCEIRO AO LONGO DE DOIS FAMOSOS ENIGMAS FINANCEIROS
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48348&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48348&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48348 |
Resumo: | [pt] Nesta tese, utilizo uma perspectiva teórica que integra as teorias tradicionais de finanças às teorias de empreendedorismo e criatividade para investigar o comportamento das empresas ao longo de dois famosos enigmas financeiros: a alavancagem zero e a sensibilidade do investimento ao fluxo de caixa. Particularmente, eu exploro e desenvolvo dois construtos — rule-taking e risk-taking — que existem na interface entre governança corporativa e tomada de decisão gerencial sob incerteza, e que têm uma influência significativa nas decisões de estrutura de capital e de investimento. O rule-taking é um novo construto que reflete o grau em que um gestor é passível de controle externo, intervenção ou tem seu poder decisório restrito. O risk-taking, embora não seja um novo construto, é reexaminado através de uma lente teórica mais abrangente, que engloba as ideias da teoria da criatividade e os conceitos de incerteza knightiana e do estar alerta kirzneriano. Assim, tais construtos servem como o nexo para investigar os famosos enigmas financeiros, indo além das vertentes financeiras tradicionais (e.g., a teoria do trade-off; Modigliani e Miller, 1958) e das vertentes gerenciais tradicionais (e.g., a teoria da agência; Jensen e Meckling, 1976) para analisar as relações negligenciadas entre governança corporativa e a intrepidez do gestor em ambientes competitivos, complexos e incertos. A tese é composta por três artigos autônomos, além de uma introdução comum e uma discussão geral. O primeiro artigo é um ensaio teórico no qual eu problematizo o paradigma dominante da governança corporativa (teoria da agência) e desenvolvo o embasamento teórico para os construtos de rule-taking e risk-taking. O segundo e o terceiro artigo são estudos empíricos que investigam se esses construtos podem ajudar a explicar, respectivamente, o enigma das empresas com alavancagem zero, e a sensibilidade do investimento ao fluxo de caixa. Os resultados em grande parte corroboram as hipóteses. Assim, este trabalho expande a discussão sobre temas tradicionais relacionados a finanças corporativas e governança corporativa, reunindo perspectivas sub-representadas na literatura financeira, decorrentes de diferentes áreas de pesquisa, como empreendedorismo e criatividade, e demonstrando que elas podem acrescentar ideias novas e úteis para pesquisa e prática. Finalmente, esta tese também é uma resposta a chamados recentes para a utilização de abordagens mais integrativas e multidisciplinares com o fim de melhor analisar o comportamento da empresa. |