Análise da precisão de uma nova moldeira para implantes dentários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marotti, Juliana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-13042013-094740/
Resumo: Considerando as dificuldades envolvidas no processo de moldagem com a moldeira aberta convencional, objetivou-se neste estudo avaliar a precisão da moldagem de transferência de implantes dentais utilizando uma nova moldeira, desenvolvida com o objetivo de facilitar a técnica de moldagem. Foi confeccionado um modelo de referência de uma mandíbula edentada e instalados quatro implantes nas regiões dos elementos 44, 42, 32 e 34, denominados implantes 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Sobre este modelo confeccionou-se uma barra de Cr-Co, para análise do desajuste. Foram realizadas 10 moldagens com silicona de adição para cada grupo (controle, moldeira aberta convencional) e teste (nova moldeira, Miratray Implant!) do modelo de referência, e após obtenção do modelo em gesso, a barra metálica foi parafusada somente no implante 1, e medida a fenda gerada na face vestibular dos implantes 3 e 4 por meio de microscópio óptico com aumento de 16x. As imagens foram analisadas por um único operador no tempo inicial e após uma semana por meio do software ImageLab. Os grupos foram comparados pelo teste de Mann-Whitney e Wilcoxon, com nível de significância estabelecido em 5%, pelo software estatístico SPSS. Os resultados mostraram diferença estatística (p = 0,04) ao comparar a média da primeira repetição do implante 3 (teste x controle); ao comparar a primeira repetição com a segunda para o implante 4 apenas no grupo controle; e na comparação dos valores máximos entre os implantes 3 e 4 do grupo controle. Em relação aos valores máximos do implante 3, obteve-se a média de 116 ± 45 m para o grupo controle, e 158 ±17 m para o grupo teste. Já para o implante 4, obteve-se a média de 106 ± 46 m para o grupo controle e 156 ± 22 m para o grupo teste. Considerando que o máximo desajuste permitido seria de 150 m, apenas o grupo controle teria um desajuste considerado aceitável clinicamente para o implante 3, entretanto sem diferença estatística para o implante 4. Como os valores dos grupos teste e controle foram muito próximos, dentro das limitações deste estudo pode-se concluir que a nova moldeira promove uma precisão do sistema barra/implante muito próxima à moldeira aberta convencional.