[pt] A CIDADE E O CAOS: UMA LEITURA DO CONTEMPORÂNEO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: GISELE MENEZES DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13521&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13521&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13521
Resumo: [pt] A cidade contemporânea congrega várias cidades dentro de si. A metrópole pela sua geografia talvez não comporte mais narrativas totalizantes que não dão mais conta de uma pluralidade complexa. É um grande desafio para a literatura contemporânea dar conta da cidade com suas múltiplas vozes. Uma das possibilidades de resposta para a questão da representação da cidade na literatura é o fragmento, que possibilita a captação de uma parte de um todo, buscando dar sentido à cidade que por si mesma é estilhaçada. É uma das formas viáveis para que a literatura consiga dar conta da metrópole marcada pela expansão geográfica e pela imensidão de relatos que povoam a cidade contemporânea. Para tentar significar a cidade e dar conta de sua grande quantidade de relatos, a literatura vai trabalhar com a ruína que é uma das possibilidades de dar sentido ao que não tem sentido, o que está relacionado com o próprio aniquilamento da existência. A ruína aqui é entendida como a tentativa de significar o transitório, o efêmero; é a dificuldade de expressar o cotidiano de uma cidade transitória, sempre em movimento, sempre começando e acabando como um dia que começa e termina. Para tratar dessas questões são estudados o caos urbano através do mito de Babel, a representação da cidade partida no cinema brasileiro contemporâneo e no romance Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, narrativas que tematizam a violência, o medo e a solidão na cidade contemporânea.