[pt] A FORMAÇÃO VISUAL DO LEITOR POR MEIO DO DESIGN NA LEITURA: LIVROS PARA CRIANÇAS E JOVENS
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34349&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34349&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34349 |
Resumo: | [pt] Saber lidar com as imagens, compreendê-las e construir significado para elas, torna-se tarefa premente para os sujeitos na contemporaneidade, participantes de uma sociedade imersa na multimodalidade. Contudo, ao contrário da cultura escrita, não existem mecanismos de ensino próprios para a formação visual do indivíduo na instituição escolar. Compreendendo que o livro de literatura para crianças e jovens, em sua grande maioria, encontra na relação verbo-visual o espaço propício à fruição da poesia e da ficção, a presente pesquisa assume por objetivo estabelecer a relação entre o Design, presente nos livros de literatura voltados para crianças e jovens chancelados pelas políticas públicas, e o processo de formação visual do leitor. Para isso, propõe-se, por meio de análise gráfica dos livros literários selecionados pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola - PNBE, a organização de um panorama a respeito da progressão de complexidade gráfica dessas obras, relacionando os aspectos gráficos por elas apresentados com o desenvolvimento escolar do leitor na Educação Infantil, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Nesse processo, foi possível perceber que os acervos organizados, apesar de possuírem objetos-livro cujos projetos são condizentes com o conceito de Design na Leitura, não apresentam em seu conjunto uma progressão, ao contrário, conforme os leitores avançam no processo escolar e na compreensão do conteúdo textual, o conteúdo gráfico e imagético tende a diminuir em quantidade e a simplificar-se. Acreditando que ao possibilitar que crianças e jovens se formem sujeitos leitores potentes na significação da verbo-visualidade, alcançando a condição de sujeitos críticos e agentes de mudanças dos sistemas ideológicos sociais que os circundam, propõem-se intervenções para a modificação desse cenário a partir de propostas direcionadas aos mediadores de leitura, dentre eles os designers. |