[pt] DESCARTE DE REJEITOS RADIOATIVOS: ESTUDO DE UMA ALTERNATIVA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: JOAQUIM FRANCISCO DE CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18706&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18706&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.18706
Resumo: [pt] A solução do problema do descarte dos rejeitos de alta radioatividade é um dos problemas mais sérios para a indústria nuclear, em nossos dias. Para assegurar que os rejeitos nucleares nunca alcançarão a biosfera, os pesquisadores de vários laboratórios estão trabalhando num conceito de barreiras múltiplas, destinado a evitar que as águas subterrâneas e a corrosão comprometam o confinamento dos rejeitos. Em primeiro lugar, os rejeitos do reprocessamento são solidificados e fundidos em cilindros de vidro, cerâmicos ou rocha sintética, dentro de moldes de aço inoxidável, que podem ser incorporados em blocos de concreto. Estes blocos devem ser isolados da biosfera por, pelo menos, 10.000 anos. Isolar blocos em depósitos subterrâneos, parece ser o melhor compromisso entre segurança e viabilidade prática, pois esta é a única tecnologia já dominada e disponível no futuro próximo. Existe tecnologia para escavar poços, abrir cavidades, avaliar condições geológicas e hidrológicas, etc., mas ainda há muitas questões a serem esclarecidas, tais como a estabilidade, sob radiação, a prazos muito longos, dos rejeitos e seus acondicionamentos, as interações entre os rejeitos e a formação geológica, e os efeitos a longo prazo do fluxo de calor sobre a estrutura das rochas. Por conseguinte, é necessário que se iniciem as investigações para selecionar locais potencialmente adequados para a construção de cavernas, destinadas ao descarte de rejeitos, a fim de que se possa iniciar logo alguns projetos de demonstração, pois, atualmente, milhares de toneladas de combustível irradiado, retirado de reatores comerciais em diversos países, aguardam uma solução segura para o problema do descarte. Para projetar uma instalação subterrânea de descarte é necessário avaliar o impacto do calor gerado pelos rejeitos de alto nível, sobre a rocha circundante. Para isso, deve-se conhecer a evolução das temperaturas nesse meio. Na última secção desta monografia, desenvolve-se um método para determinar o campo de transientes temperaturas, em torno de uma instalação desse tipo.