[en] A PHILOSOPHICAL VIEW OF MEDICAL THOUGHT: AN EVALUATION OF THE INTERACTION BETWEEN PHILOSOPHICAL AND MEDICAL KNOWLEGDE, UNDER THE EXAMINATION OF THE DEVELOPMENT OF MEDICAL ANALOGY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: JOSE NIVALDO DA FONSECA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5211&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5211&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5211
Resumo: [pt] Nesta tese, à luz do prisma filosófico, empreendemos um olhar que abrangeu o pensamento médico filosófico desde a Antiguidade até a Revolução Terapêutica. Nosso olhar contemplou: na Antiguidade, uma época em que houve uma estreita colaboração entre Filosofia e Medicina, baseada na pesquisa mútua dos aspectos etiológicos, quer da enfermidade da alma, quer daquela do corpo; foi a época do nascimento e apogeu da Analogia Médica; na Idade Média, identificou um estado de hibernação da Analogia Médica no século XII, seguido de um leve despertar no século XIII, a volta a um estado de adormecimento e o despertar definitivo, no século XV; na Renascença, captou a retomada dos textos médicos e a queda do saber galênico tradicional; na Modernidade, finalmente, diagnosticou o início do distanciamento entre os saberes filosófico e médico, com o respectivo definhamento da Analogia Médica. Desde então, nosso olhar aprofundou se nas idas e vindas do saber médico filosófico, especulando as causas e consequências desse distanciamento, e chegou à conclusão de que o legado deixado pelo pensamento médico moderno orientou e orienta a Medicina contemporânea para um sentido de desumanização em relação à pessoa do paciente. Por fim, depois de tanto ver, nossa razão assentiu para a necessidade de uma reforma na Medicina, principalmente em sua paidéia, baseada numa próxima colaboração com a Filosofia a fim de receber subsídios quando à questão central de qualquer procedimento terapêutico: qual é o ser do ser humano?