[pt] AS (IN)SUSTENTABILIDADES PRESENTES NA PRODUÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO EM MANGUINHOS- RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: CATIA CRISTINA RODRIGUES DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21041&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21041&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21041
Resumo: [pt] Este estudo pretende analisar as transformações ocorridas no espaço urbano da cidade do Rio de Janeiro - RJ a partir da implementação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O rebatimento espacial é o complexo de favelas denominado Manguinhos, que a partir do ano de 2008 recebeu as intervenções do PAC. O objetivo é analisar as estratégias de produção do espaço, suas sustentabilidades e/ou insustentabilidades que foram produzidas durante as intervenções, tendo como eixo a ação dos atores sociais envolvidos no processo, visando à perspectiva de construção do direito à cidade. Os principais referenciais teóricos utilizados na pesquisa foram: Lefebvre (1974, 1986, 1991, 2002); Massey (2008); Ferreira (2007, 2011); Rua (2007) , Morin (2002), Castoriadis (1987). Gohn (1997, 2008), Pogrebinschi (2009). No que tange ao método, caminhamos através do materialismo histórico dialético e tivemos como procedimentos de pesquisa: revisão bibliográfica, pesquisa de campo, aplicação de questionários, além de acompanhamento de reuniões promovidas tanto pelo poder público quanto pelos representantes dos movimentos sociais. Ressalta-se que a produção do espaço pauta-se por modelos cujos ideários estigmatizam as favelas, percebendo-as como se não pertencessem às cidades. Partimos do pressuposto de que o espaço produzido das cidades caracteriza-se por intensas desigualdades, pois essa é a lógica do desenvolvimento capitalista. Recorre-se ao conceito de espaço com o propósito de entender sua produção. Sendo o espaço um produto social, as relações sociais interferem na sua dinâmica, revelando, portanto, intencionalidades. A ação do poder público e dos atores sociais em Manguinhos está na esteira dessa discussão, constituindo-se em representações que definem e redefinem a produção desse espaço cotidianamente.