[pt] O ANALISTA SUFICIENTEMENTE BOM NA CLÍNICA COM CASOS-LIMITE: CONTORNANDO FRONTEIRAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BRUNO QUINTINO DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49527&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49527&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49527
Resumo: [pt] O objetivo desta pesquisa foi estudar sobre a clínica dos casos-limite numa perspectiva psicanalítica, por meio de uma revisão de literatura. Esses sujeitos revelam uma marcante precariedade no que se refere à construção dos limites intersubjetivos, configurando uma difícil relação interpessoal ao longo da vida. São pacientes que exigem do psicanalista uma atenção em relação a técnica empregada e um olhar para as primeiras relações de objeto. Assim, em um primeiro momento, utilizamos das contribuições técnicas e teóricas de Sigmund Freud no atendimento em casos de neurose de transferência, isto é, pacientes onde o sintoma se configura a partir do recalque, que vão orientar uma técnica que se convencionou a chamar de clássica. São sujeitos que não se enquadram como casos-limite. Em seguida, colhemos as contribuições de Sándor Ferenczi sobre a clínica dos casos graves, valorizando o tato do analista, sua sensibilidade e elasticidade da técnica. Por fim, com Donald Woods Winnicott, abordamos alguns aspectos fundamentais como os primórdios da constituição psíquica e as relações objetais primárias, assim como o brincar e a regressão à dependência no setting, posto que são elementos centrais que nos ajudam a pensar a clínica dos casos-limite por uma outra dimensão que não a técnica clássica. Nesse trajeto, é possível destacar o holding frente aos impasses e desafios na clínica desses casos na contemporaneidade.