[pt] ARMADILHAS PARA A NARRATIVA: ESTRATÉGIAS NARRATIVAS EM DOIS ROMANCES DE CARLOS SUSSEKIND

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: SERGIO DA SILVA BARCELLOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4972&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4972&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4972
Resumo: [pt] A proposta deste estudo é mapear os procedimentos narrativos empregados em dois romances de Carlos Sussekind. Através de uma leitura semiológica das capas, percebe-se a interação entre forma e conteúdo no processo de produção de sentido. A utilização de procedimentos pertencentes à tradição do romance, em um contexto de produção literária denominada pós-moderna, une tradição e ruptura através de uma perspectiva paródica. A duplicação de instâncias narrativas é localizada em Armadilha para Lamartine como principal estratégia que, simultaneamente, cinde e gera uma unidade estrutural. A atribuição autoral apresenta-se, também, como um elemento de indeterminação, gerando uma investigação em um nível paratextual. Em Que pensam vocês que ele fez, a utilização do procedimento de encaixe narrativo revela a união entre convenção e transgressão, sob o aspecto da fragmentação do discurso e da identidade dos narradores. A escrita diarística, como método narrativo, assume, nos dois romances, uma importância distinta como estratégia por ser, nesse caso, uma apropriação e uma ficcionalização de textos de um diário dito real. O resultado da reunião de procedimentos tão distintos é a sofisticação das estruturas narrativas encontradas nos romances analisados.