[en] A COUNTERPOINT TO BIOPOWER AND HELPLESSNESS IN THE CONTEMPORARY CONTEXT: WINNICOTTIAN REFLEXIONS
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11500&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11500&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11500 |
Resumo: | [pt] O presente estudo aborda o pensamento de Winnicott, buscando nele uma outra concepção da relação indivíduo/ sociedade distinta daquela que predomina hoje em nosso cenário social. A sua idéia de uma vitalidade espontânea e das condições necessárias para sua plena expressão contrasta com os dispositivos do biopoder descritos por Foucault que se apropriam da vida de modo a maximizar sua utilidade econômica. Ao mesmo tempo, a sua suposição de uma subjetividade que só pode emergir e diferenciar-se a partir da consistência do ambiente contrasta com a experiência de desamparo e vulnerabilidade descrita por Castel como característica do homem contemporâneo. Além disso, a noção winnicottiana de uma capacidade de preocupação com o outro que não depende de coerções e controles, mas de um ambiente cuidadoso internalizado, muito se aproxima das últimas análises de Foucault que tratam do cuidado de si antigo. Em tais análises, a ética greco-romana é entendida como expressão de liberdade, sendo retomada no presente sob a forma da amizade. Tanto Winnicott quanto Foucault sustentam a idéia de uma abertura potencial do indivíduo para o outro, mas é o primeiro autor quem, reconhecendo claramente as necessidades e tendências naturais da vida criativa, sem fechá-la em padrões normativos, nos permite criticar, por outro lado, o novo ideal de um sujeito totalmente aberto às demandas externas. |