[pt] TEMPOS DE ACASO: A TEMPORALIDADE DESCONTÍNUA E A TEMATIZAÇÃO DO ACASO NO CINEMA CONTEMPORÂNEO
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9165&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9165&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9165 |
Resumo: | [pt] A pesquisa Tempos de Acaso: a temporalidade descontínua e a tematização do acaso no cinema contemporâneo trata dos modos de representação do tempo nas narrativas cinematográficas da última virada de século. Para analisá-las, partiremos de uma reflexão sobre as mudanças na experiência temporal da sociedade moderna ocidental desde o final do século XIX, buscando traçar um panorama da temporalidade atual. Durante essa discussão, abordamos a perda da fé no progresso e no ideal de projeto da modernidade. Diante da crise desse tipo de pensamento, o homem contemporâneo se vê sem direção. De acordo com essa idéia central, chegamos à tematização do acaso, que acreditamos estar diretamente relacionada com a temporalidade descontínua, devido a sua crescente importância frente à descrença na ordem causal e linear moderna. Nesse sentido, buscamos nas narrativas aqui analisadas - Amores brutos e 21 gramas, de Alejandro González Iñárritu e Os amantes do Círculo Polar e Lucía e o sexo de Julio Medem - alguns dos modos possíveis de representação do tempo nos nossos dias. Esses filmes, que apresentam quebras na linearidade cronológica e têm no acaso um desencadeador das histórias, são encarados nesta pesquisa como emblemáticos de algumas dessas maneiras de pensar a temporalidade atualmente. |