[pt] CORRESPONDÊNCIA E VIDA DE PAULO LEMINSKI: F(R)ICÇÃO DE (TR)AÇOS OU ESSA FÚRIA QUE QUER SEJA LÁ O QUE FLOR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: FATIMA MARIA DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5873&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5873&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5873
Resumo: [pt] A tese propõe uma reflexão sobre a correspondência publicada do poeta Paulo Leminski (1976-1981) e o ciclo de biografias produzidas por ele entre os anos de 1983 e 1986. No quadro histórico-cultural das décadas de 1970 e 1980, o poeta realiza, por meio dessas duas práticas discursivas, um trabalho de desconstrução dos valores hegemônicos, tanto estéticos como epistemológicos. A leitura das cartas, organizadas no volume Envie meu dicionário, pelo poeta- destinatário e amigo de Paulo Leminski, Régis Bonvicino, e das biografias do volume VIda tem por objetivo acompanhar o percurso de subjetivação estético-literária do poeta. Tanto na correspondência quanto nas biografias sobressai um processo híbrido de construção textual, resultante das negociações entre matrizes populares, eruditas e midiáticas. A interpretação das cartas e das biografias utiliza-se da leitura de outros textos do escritor - poemas, crônicas, ensaios, resenhas, artigos de jornal, depoimentos - num amplo diálogo intertextual que assume, nesta tese, o estatuto de lugar teórico. O cenário textual da correspondência e das biografias sustenta a relação entre arte e vida, projeto estético e projeto político, e oferece traços para a composição de um autoretrato do escritor e intelectual, sob a forma de fragmentos.