[pt] ACONTECIMENTO: ESPAÇO-TEMPO A PARTIR DE MUSIQUE D’AMEUBLEMENT E DE MIRRORED CUBES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: ANA MARCELA FRANCA DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15311&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15311&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15311
Resumo: [pt] O desdobramento da obra de arte no espaço-tempo da vida pode ser vista em muitos trabalhos das vanguardas moderna e contemporânea. A realização desses trabalhos se faz na simultaneidade dos eventos do mundo, sendo o acaso e a indeterminação elementos essenciais no acontecer da obra. Assim, a obra de arte é aberta ao campo de possibilidades próprio à aleatoriedade da realidade tangível, sendo a sua forma um processo em constante modificação. As significações, então, se instauram na multiplicidade dos eventos, em que a pretensão de se ter uma forma encerrada se dissolve no constante devir. E isso faz dessas obras um acontecimento, devido a sua realização na superfície da espacialidade-temporal. A partir da Musique d’ameublement de Erik Satie, de cerca de 1917-1920, e de Untitled (mirrored cubes) de Robert Morris, de 1965, buscaremos compreender a noção de acontecimento instaurada por esses dois trabalhos, assim como será discutida essa mesma noção deflagrada em outros artistas que de alguma forma se relacionam com os dois citados, como, por exemplo, em John Cage. E sendo a música de Satie feita para ser tocada em ambientes pertencentes ao cotidiano, entre conversas e ações corriqueiras, e os cubos espelhados de Morris acontecerem durante a experiência do observador, enquanto circundando, a arte se realiza, então, como um acontecimento, em que seus desdobramentos, agora, ficam por conta do acaso.