[en] A DIVE IN THE FICTION OF HISTORY
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15422&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15422&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15422 |
Resumo: | [pt] Vivemos num mundo em crise. E essa crise é também cultural. Se o multiculturalismo favorece o diálogo entre inúmeras áreas da cultura, rouba-lhes muitas vezes, a especificidade, dilui suas marcas. E isso acontece, neste momento com a história, com a ficção e a realidade. A concepção de História que decidimos interpretar, nos parecia uma narrativa de estrutura simples, quando esta se revelou uma narrativa de estrutura complexa ao seguir os passos da ficção, oscilando entre a tragédia e o folhetim. Uma história pode ser uma narração histórica ou uma fábula, dependendo de como se conta esta história. O mesmo ocorre com a ficção que pode, muitas vezes, testemunhar a verdade de um fato histórico. Essa aproximação entre estas duas práticas discursivas é o ponto crucial da nossa investigação, verificar como se comportam os discursos histórico e ficcional, ambos fabricados e elaborados pelo fetichismo dos fatos na produção histórico-ficcional. Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que se debruçou sobre o viés que deflagra a proximidade das narrativas da História e da Ficção. Enfocou representações sociais e discursivas nas investigações feitas pela análise das obras: A Carta de Caminha em diálogo com o Diário de Bordo de Colombo e Peregrinação de Barnabé das Índias de Mário Cláudio, A Implosão da Mentira de Affonso Romano de Sant Anna, O Conto Da Ilha Desconhecida de José Saramago e O Vendedor de Passados de José Eduardo Agualusa. Investigamos, portanto, vários gêneros literários, tais como: uma carta, enquanto documento histórico, uma poesia, um conto e um romance. Atravessamos o Atlântico dos Séculos XV e XVI até o atual Século XXI, viajando literariamente entre Portugal, Brasil e África. |