[fr] LE JEU ET LES PARADOXES DE LA SYMBOLISATION DANS LA CLINIQUE PSYCHANALYTIQUE AVEC LES ENFANTS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: FERNANDA FURIERI PAES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66843&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66843&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66843
Resumo: [pt] O brincar é uma atividade universal, presente em crianças de todas as culturas, sendo a principal forma de comunicação e desenvolvimento infantil, assim como o solo principal pelo qual o psicanalista clínico caminhará com a criança em análise. Partindo dessa ideia, lançamos nossa hipótese de que essa atividade se apresenta ao mesmo tempo como resultante e constitutiva dos processos de simbolização, e que sua configuração em ato remete aos avatares dos relacionamentos primários e constitutivos do sujeito. Apresentaremos uma leitura sobre o brincar a partir do referencial psicanalítico, entendendo que o ato-jogo compõe no aparelho psíquico o registro do ato que não é oponível à representação; ao contrário, é o que permite ao sujeito simbolizar psiquicamente o vivido. Mostraremos que os caminhos que levam à constituição do brincar, portanto, comportam os paradoxos constitutivos dos processos de simbolização, paradoxos estes que refletem a posição fundamental da relação do sujeito com seus objetos fundamentais, os quais precisam estar simultaneamente na posição de despertar e de conter os movimentos pulsionais para que o sujeito possa se constituir como sujeito da pulsão, assim como sujeito brincante. A partir da clínica com crianças que apresentam prejuízos em relação à simbolização, refletiremos ainda sobre o brincar em análise, pensando em como ele pode se constituir na relação analítica como forma de possibilitar a emergência de novas capacidades de representação.