[en] DISINTERESTED THOUGHT: THE QUESTION FOR AESTHETICS AT THE END OF METAHPHYSICS
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7140&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7140&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7140 |
Resumo: | [pt] O objetivo da dissertação é caracterizar o pensamento a partir da exigência de uma consideração da estética, isto é, do mundo sensível, no contexto de esgotamento da compreensão metafísica que a opunha ao supra-sensível. Em outras palavras, trata-se de formular a questão sobre o acesso do pensamento à realidade sem recorrer aos parâmetros transcendentes tradicionais que, embora garantissem orientação, também submetiam o mundo sensível a regras prévias estranhas a ele. No contexto do pensamento moderno, essa possibilidade ganhou corpo, talvez pela primeira vez, na reflexão de Kant sobre o belo. Nela, a experiência estética tornou-se livre dos interesses cognitivos ou morais que a submetiam a um regime conceitual ou racional. Isso significou a abertura para uma maneira desinteressada de pensar, a partir da qual não mais se pergunta a verdade sobre uma coisa, mas sim a verdade da coisa. Ou seja, ao invés de subsumir um particular a uma regra universal prévia, o pensamento desinteressado precisa achar a universalidade daquele particular na sua singularidade, precisa achar a verdade que mora na coisa, e não fora dela. Sob a égide dessa questão, buscou-se detalhar a interpretação do desinteresse, o que levou não só ao exame de sua presença no pensamento de Kant, mas também no de Schopenhauer e Nietzsche, além de referências a autores contemporâneos, explícitas e implícitas, especialmente Martin Heidegger, Walter Benjamin e Hannah Arendt. |