[en] DISINTERESTED THOUGHT: THE QUESTION FOR AESTHETICS AT THE END OF METAHPHYSICS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: PEDRO DUARTE DE ANDRADE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7140&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7140&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7140
Resumo: [pt] O objetivo da dissertação é caracterizar o pensamento a partir da exigência de uma consideração da estética, isto é, do mundo sensível, no contexto de esgotamento da compreensão metafísica que a opunha ao supra-sensível. Em outras palavras, trata-se de formular a questão sobre o acesso do pensamento à realidade sem recorrer aos parâmetros transcendentes tradicionais que, embora garantissem orientação, também submetiam o mundo sensível a regras prévias estranhas a ele. No contexto do pensamento moderno, essa possibilidade ganhou corpo, talvez pela primeira vez, na reflexão de Kant sobre o belo. Nela, a experiência estética tornou-se livre dos interesses cognitivos ou morais que a submetiam a um regime conceitual ou racional. Isso significou a abertura para uma maneira desinteressada de pensar, a partir da qual não mais se pergunta a verdade sobre uma coisa, mas sim a verdade da coisa. Ou seja, ao invés de subsumir um particular a uma regra universal prévia, o pensamento desinteressado precisa achar a universalidade daquele particular na sua singularidade, precisa achar a verdade que mora na coisa, e não fora dela. Sob a égide dessa questão, buscou-se detalhar a interpretação do desinteresse, o que levou não só ao exame de sua presença no pensamento de Kant, mas também no de Schopenhauer e Nietzsche, além de referências a autores contemporâneos, explícitas e implícitas, especialmente Martin Heidegger, Walter Benjamin e Hannah Arendt.