[en] FASHION INDUSTRY AND ITS SOCIO-ENVIRONMENTAL IMPACTS: A CRITICAL PERSPECTIVE AND CASE STUDY IN THE ATACAMA DESERT.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65672&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65672&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65672 |
Resumo: | [pt] Este trabalho expõe uma revisão da literatura acadêmica e jornalística sobre a sustentabilidade da moda e um estudo de campo sobre o lixão de roupas do Atacama. O objetivo é ser um compêndio sobre os impactos da indústria da moda e trazer iniciativas que visem minimizá-los. A moda é a segunda indústria mais poluente do mundo. Representa 2 por cento do PIB mundial, mas contribui com 8 por cento do total de emissão do carbono. É a segunda que mais consome água: 10 por cento do abastecimento e 20 por cento da poluição da água industrial global. Mais de 90 milhões de toneladas de resíduos têxteis vão parar nos aterros sanitários ao ano, sendo que um quarto é incinerada com alto impacto pelo uso de fibras sintéticas. O maior desafio da moda é ser circular e sustentável. Um dos exemplos emblemáticos do impacto da moda no meio ambiente é o descarte ilegal de roupas do deserto de Atacama, no Chile. Em 2021 foi noticiado como o maior lixão da moda do mundo com 300 hectares. Em 2023, através de pesquisa de campo foram encontradas 100 áreas de descarte de roupas: 50 dessas áreas com queimadas, 16 com descartes de roupas e 34 de outros tipos de descartes misturados. Foi observado que esse descarte ilegal tem um impacto social grande na região, onde a economia ao redor foca em peças coletadas para o sustento das famílias pobres. O estudo local e de imagens de satélite permitiu constatar mudanças na dinâmica do descarte ilegal. Muitos são os atores na cadeia da moda e cada um pode mudar os hábitos para termos uma moda menos poluente. Os designers podem utilizar modelagem eficiente, economia circular, upcycling, reciclagem, uso de fibras biodegradáveis em prol da sustentabilidade. Já o consumidor pode apoiar a economia circular, ser consciente com compras, lavagem de roupas, suas peças e a rastreabilidade dos materiais e processos utilizados na peça. |