[en] POSTMODERNITY: A NIHILISTIC VIEW AND A NEW HERMENEUTIC ONTOLOGY FOR OUR TIME IN THE WORK OFGIANNI VATTIMO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: RAFAEL MORELLO FERNANDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12111&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12111&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12111
Resumo: [pt] A crise contemporânea, sentida através das mais diferentes formas, pode ser caracterizada como uma crise dos fundamentos sobre os quais se encontra a nossa visão da realidade como sendo unívoca e objetiva. Não parece ser possível, diante disto, substituir tais fundamentos por outros, já que a crise se dá, justamente, em relação à possibilidade de fundamentação da realidade. O que julgávamos estável e perene revelou-se, por meio da história dos últimos séculos do ocidente, apenas como uma interpretação possível que nos permitiu atingir o estágio no qual hoje nos encontramos. No entanto é exatamente pelo momento que hoje presenciamos, com a perda de uma visão unitária da história, a crise da noção de progresso e o esgotamento da visão metafísica do mundo na dominação técnica deste, que nos permite denunciar a estabilidade perene da realidade como uma visão própria de uma época, já que estamos no limiar de uma outra experiência de mundo. A leitura do fim da modernidade, do enfraquecimento das noções fortes de realidade e ser chama-se Niilismo e Gianni Vattimo encontra esta perspectiva de análise para a história principalmente nas obras de Heidegger e Nietzsche. É lendo a história do ocidente sob a perspectiva niilista, na qual o ser como simples presença se mostra como uma manifestação de época, de destino, que se pode também elucidar quais as chances que este novo modo de dar-se do ser para nós abre, em termos de inteligibilidade e ação.