Ontologia e niilismo: das interpretações heideggerianas acerca do Zaratustra de Nietzsche
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Filosofia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00178 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13395 |
Resumo: | A pesquisa investiga as interpretações de Heidegger acerca da obra Assim falou Zaratustra de Nietzsche. Para tanto, o texto aproxima-se da leitura heideggeriana que declara Nietzsche como o responsável pelo acabamento da metafísica, onde a vontade de poder e o eterno retorno do mesmo enquanto elementos da posição metafísica fundamental de Nietzsche – expressa no mote amor fati – repousam sob a unidade velada da copertença entre essentia e existentia. O intento da pesquisa é apontar que o acabamento da metafísica não é o sinônimo para a superação da metafísica, apenas o enredamento definitivo em seu interior. Para Heidegger, o super-homem anunciado pelo Zaratustra não somente não supera a metafísica como do mesmo modo não supera o niilismo histórico, ao contrário disso, ele instala o projeto de uma dominação da Terra por meio da técnica e da maquinação, conduzindo perigosamente o homem ao desvio de sua própria essência em meio ao esquecimento do ser e à errância. Ainda, é interesse desta pesquisa traçar no pensamento de Heidegger o percurso que vai de Ser e Tempo ao período da virada, dando especial atenção ao tema da ontologia metafísica e do niilismo enquanto destino enviado pelo ser mesmo em sua retração e recusa. |