[pt] A POLÍTICA, SUAS PARTILHAS, NOMEAÇÕES E LITÍGIOS: RANCIÈRE E A SOCIOLOGIA
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34594&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34594&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34594 |
Resumo: | [pt] O objetivo desta tese é apresentar a singularidade da teoria política de Jacques Rancière, discutindo a razão do dissenso como caminho para uma emancipação possível e sempre inacabada. A tese defende que a crítica elaborada por Rancière contra o que, na sua avaliação, é um antiplatonismo platônico de Bourdieu pode ser aproveitada para pensar contextos sociológicos inteiramente distintos. A questão a ser discutida é o núcleo de afinidade entre filosofia e sociologia, qual seja, entre a pretensão filosófica ao governo e a necessidade sociológica de escapar à tutela da economia. Como condição do triunfo de seu estatuto de ciência autônoma, a sociologia avança sobre o território, inaugurado por Platão, onde se formulam sínteses comunitárias através dos mitos (mythos) que embaralham narrativa e discurso. Assim, fazemos referência a algumas objeções suscitadas por Charlotte Nordmann e Alberto Toscano para desenvolver um trabalho de defesa das posições de Rancière. Contudo, a crítica à sociologia foi explorada em uma série de autores e subtemas nos quais Bourdieu não é endereçado, exceto anedoticamente. Os autores tratados são: Alfred Cobban, a partir de seu livro Interpretação social da revolução francesa, analisado por Rancière em Os nomes da História; Hannah Arendt, a partir das divergências entre sua leitura sobre o social e a de Rancière; Boltanski e Chiapello, a partir de O novo espírito do capitalismo, cuja referência a uma proximidade com Rancière, sob a rejeição deste último, é analisada. |