[pt] A POLÍTICA, SUAS PARTILHAS, NOMEAÇÕES E LITÍGIOS: RANCIÈRE E A SOCIOLOGIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: DANIEL CARDOSO DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34594&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34594&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34594
Resumo: [pt] O objetivo desta tese é apresentar a singularidade da teoria política de Jacques Rancière, discutindo a razão do dissenso como caminho para uma emancipação possível e sempre inacabada. A tese defende que a crítica elaborada por Rancière contra o que, na sua avaliação, é um antiplatonismo platônico de Bourdieu pode ser aproveitada para pensar contextos sociológicos inteiramente distintos. A questão a ser discutida é o núcleo de afinidade entre filosofia e sociologia, qual seja, entre a pretensão filosófica ao governo e a necessidade sociológica de escapar à tutela da economia. Como condição do triunfo de seu estatuto de ciência autônoma, a sociologia avança sobre o território, inaugurado por Platão, onde se formulam sínteses comunitárias através dos mitos (mythos) que embaralham narrativa e discurso. Assim, fazemos referência a algumas objeções suscitadas por Charlotte Nordmann e Alberto Toscano para desenvolver um trabalho de defesa das posições de Rancière. Contudo, a crítica à sociologia foi explorada em uma série de autores e subtemas nos quais Bourdieu não é endereçado, exceto anedoticamente. Os autores tratados são: Alfred Cobban, a partir de seu livro Interpretação social da revolução francesa, analisado por Rancière em Os nomes da História; Hannah Arendt, a partir das divergências entre sua leitura sobre o social e a de Rancière; Boltanski e Chiapello, a partir de O novo espírito do capitalismo, cuja referência a uma proximidade com Rancière, sob a rejeição deste último, é analisada.