[pt] CONSEQUÊNCIAS DA ASSIMETRIA ENTRE FATOS E PROPOSIÇÕES PARA UMA TEORIA REALISTA DA VERDADE: A HIPÓTESE DE PROPOSIÇÕES COMO PROPRIEDADES
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22262&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=22262&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22262 |
Resumo: | [pt] O objetivo deste trabalho é o de investigar a assimetria estrutural e constitutiva entre fatos e proposições, segundo diferentes graus de determinação, que nos conduzem à hipótese de proposições verdadeiras como propriedades de fatos ou do mundo, com consequências semânticas, metafísicas e epistêmicas. Do ponto de vista semântico, partimos da classificação de Russell entre sentido e denotação das sentenças linguísticas, para aplicá-la às proposições empíricas ou contingentes, em sua relação com os complexos fatos que as tornam verdadeiras, em defesa de uma teoria realista da verdade. Do ponto de vista metafísico, analisamos a natureza dos fatos e proposições, como complexos estruturados e unificados, cuja diferença de constituição corrobora a hipótese de que proposições abstraem aspectos parciais de fatos concretos. A complexidade geral dos fatos, eventos ou situações, com fronteiras espaciotemporais vagamente delimitadas, conduz-nos a uma comparação entre as relações de truthmaking e causalidade, que será útil para o desenvolvimento de nossa hipótese, a ser aprofundada por meio de uma análise da noção de propriedade particularizada ou trope. E do ponto de vista epistêmico, investigamos em que medida proposições abstratas são propriedades identificadoras de fatos concretos, bem como de que modo podemos conhecê-los, a partir da distinção russelliana entre conhecimento direto e indireto. |