[pt] A TOTALIDADE ENCANTADA: NATUREZA, CIÊNCIA E ARTE EM ALEXANDER VON HUMBOLDT
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9023&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9023&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9023 |
Resumo: | [pt] O objetivo dessa tese foi verificar o uso da linguagem literária nas obras científicas Ansichten der Natur e Kosmos de Alexander von Humboldt (1769- 1859). A hipótese consistiu em salientar a importância do tratamento estético da linguagem para a configuração de certa noção e prática de ciência. Considerando a permanente preocupação de Humboldt em nunca reduzir a ciência ao seu caráter descritivo e tecnicamente operacional, constatamos o predomínio de um conhecimento antropologicamente fundamentado. Isso nos permite considerar, a partir do aproveitamento estético-simbólico dos assuntos científicos, os vários colapsos que irão sendo instaurados entre consciência/imaginação, ciência/magia, conceito/intuição, conhecimento/mistério, aparência física/significado ideal, real/ideal, subjetivo/objetivo. Argumentamos ainda que as condições de percepção e experiência transformam, aqui, os resultados das apreensões. As prerrogativas do Standpunkt da cosmovisão e outras formas de mediação, como a viagem, a saída e o retorno a si, resguardam a impressão de totalidade, num mundo cada vez mais desintegrador. Em suma, a ciência de Humboldt sendo linguagem e estando, portanto, preservada na forma de seu efeito moral, revela a possibilidade de reintegração de espírito e Natureza, sem contudo transformá-los numa unidade indissolúvel. Considerado como ciência poética, e em virtude da harmonia que promove, o conhecimento de Humboldt confere ao empírico um começo, uma direção que vai precisamente significar a retomada idealista/ transcendental do mundo. |