[pt] AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA E ECONÔMICA DE UMA ROTA DE PROCESSAMENTO PARA RECICLAGEM DE SUCATAS ELETRÔNICAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: FELIPE SEABRA D ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59418&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59418&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59418
Resumo: [pt] O Brasil é o segundo maior produtor de lixo eletrônico das Américas, com uma produção que cresce a cada ano e apenas 10 por cento dela sendo tratada de forma apropriada. Adicionalmente, o Brasil não possui tecnologia própria para tratamento de placas de circuito impresso, componente chave presente neste tipo de resíduo. Atualmente, o Brasil não possui uma planta industrial voltada para essa atividade extrativista a partir de resíduos eletrônicos, sendo a maior parte do seu tratamento realizado no exterior. A hipótese de pesquisa deste manuscrito é que as universidades e suas comunidades poderiam desenvolver fontes de matéria-prima para tais processos de extração e, portanto, merecem atenção para a criação de pontos de coleta e parcerias. Nesse contexto, é necessário entender o comportamento dessa comunidade em relação à aquisição, armazenamento e descarte de equipamentos eletrônicos, bem como informações sobre temas relacionados ao gerenciamento e reciclagem de resíduos eletrônicos. Adicionalmente, criou-se uma rota conceitual de tratamento, a partir da integração de tecnologias descritas na literatura. Após a criação do design da rota, foi realizado um balanço de massa e energia, considerando dois casos base de fonte de placas de circuito impresso como matéria prima matéria prima: A) Lixo eletrônico em geral; B) utilizando somente celulares. Para ambos os casos, foi considerado o tratamento de 2 t/h. Determinou-se que o grupo estudado possui mais de 16,96 milhões de telefones celulares em hibernação, além de outros equipamentos, com valor de estoque estimado em 67,45 milhões de dólares para o grupo estudado na região metropolitana do Rio de Janeiro. Se extrapolado para todo o Brasil, pode chegar a 797,50 milhões de dólares para o grupo estudado. uma taxa interna de retorno de 141,6 por cento e 3990,7 por cento para o caso A e B, respectivamente e valor presente líquido de USD 44,834,616 e USD 3,215,300,083 para o caso A e B, respectivamente. Adicionalmente, foi determinado que o caso A possui uma grande sensibilidade a variação da taxa de ocupação. Neste contexto, a presente pesquisa tem o potencial de ajudar na criação da primeira planta industrial brasileira voltada para a reciclagem de placas de circuito impresso, assim como entender quais são as variáveis chaves para o processamento destes componentes. Adicionalmente, o projeto apresenta o investimento necessário para a criação da planta, sendo uma informação crucial para potenciais investidores.