[pt] IS 56,1-8: A VISÃO ACERCA DO ESTRANGEIRO NA COMUNIDADE PÓS-EXÍLICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: HEITOR CARLOS SANTOS UTRINI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8154&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8154&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8154
Resumo: [pt] A pluralidade do mundo em que vivemos nos obriga a tomarmos uma postura frente às mais variadas culturas. Particularmente quando hoje o tema da paz mundial é tão discutido e onde em nome das diferenças esta mesma paz é ameaçada, uma visão de acolhimento do diferente - seja no campo político, ecomônico e religioso - se faz necessária. Diante desse quadro, o presente trabalho pretende oferecer alguma contribuição no intuito de refletirmos acerca da abertura para a pluralidade à luz da Palavra de Deus revelada. Abordaremos a problemática do estrangeiro no oráculo de Is 56,1-8. Numa época em que havia uma forte tendência a um fechamento étnico, o profeta nos apresenta uma nova compreensão da realidade, convidando o povo a uma acolhida a ser encarada como vontade do próprio Deus. Ele mostra que mais importantes que os laços de sangue, os que deveriam ser considerados são os de fé, pois são estes que de fato constituem o autêntico membro do povo escolhido. Para chegar a este escopo, o presente trabalho estrutura- se em três etapas. Num primeiro momento procuraremos apresentar o status quaestionis do III Is. Em seguida, delimitaremos a perícope de Is 56,1-8 analisando o texto em seus aspectos formais, redacionais e teológicos. Por fim, apresentaremos a situação histórica do pós-exílio imediato e como compreendemos a perícope - na problemática do estrangeiro - nesse contexto histórico.