[en] DAYTON AGREEMENTS ON THE FIELD: THE CHALLENGE OF THE FIRST SEVEN YEARS OF THE BUILDING OF A MULTI-ETHNIC STATE SPLIT IN TWO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: ANDREA FREITAS DA CONCEICAO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7888&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7888&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7888
Resumo: [pt] A Guerra da Bósnia (1992-1995) foi finalizada com os Acordos de Dayton, que garantiram 49 porcento dos territórios aos sérvio- bósnios e 51 porcento aos bósnios muçulmanos e croata-bósnios. O pacto previa a construção de um Estado multiétnico, que garantisse a convivência pacífica após a carnificina que marcou a beligerância entre os três grupos. Apesar de garantir o fim de um dos mais sangrentos conflitos europeus desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o acordo de paz parece não ter solucionado de fato os problemas que levaram os três grupos étnicos a entrar em conflito durante o processo de desintegração da Iugoslávia. Ou seja, o tratado deu fim à guerra, mas manteve um estado latente de beligerância entre as partes. Dentro de uma perspectiva de modelos de resolução de conflitos que critica uma abordagem tradicional e utilitária dos acordos firmados em Dayton, este trabalho analisa os acertos e equívocos dos primeiros sete anos de implementação do plano de paz, questionando a transferência da guerra para a arena política e, principalmente, a necessidade de manutenção da intermediação internacional para a convivência pacífica entre as comunidades formadoras da Bósnia pós-guerra. Para o desenvolvimento do trabalho, são questionados os tradicionais modelos de resolução de conflitos assim como a rigidez da solução estatal, de modo a apresentar outras saídas para a aproximação das partes que guerrearam e a possibilidade de uma nova comunidade política.