[pt] O PAPEL DO INGLÊS COMO PRIMEIRA LÍNGUA EM ENSINO-APRENDIZAGEM DO PORTUGUÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA ESTRANGEIROS
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30000&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30000&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30000 |
Resumo: | [pt] O papel do inglês como primeira língua em ensino-aprendizagem do português como segunda língua para estrangeiros investiga, como o próprio título indica, a relação entre primeira e segunda línguas - L1 e L2 - no processo de desenvolvimento desta última por falantes adultos. O objetivo maior da tese foi confrontar as teorias e métodos de ensino que defendem o monolinguismo na sala de aula de L2 e buscam o maior afastamento possível da L1, percebida como ruído no processo de aprendizagem. Questionando essa ideia, a presente pesquisa analisou um período de dez horas-aula de português como segunda língua, ensinado a falantes nativos de inglês, em contexto de imersão no Brasil, especificamente na PUC-Rio. Para a implementação dessa análise, serviram de fundamentação teórica conceitos básicos da psicanálise, do interculturalismo e da socioconstrução do conhecimento, que iluminam a interface L1-L2, dando conta de todas as suas dimensões, especialmente a subjetiva, a cultural e a social, respectivamente. Transcritas as aulas, a pesquisa destacou os momentos em que os alunos passaram do português para o inglês, observando as razões e as consequências dessa alternância da L2 para a L1. A partir disso, concluiu que os alunos empregaram o inglês, sua língua materna, com quatro funções distintas, a saber: expressar sentimentos, avaliar, compreender estrutura e expandir vocabulário. Com exceção da primeira, as três últimas resultaram em construção de conhecimento e, portanto, revelaram-se um recurso pedagógico. Por outro lado, o emprego da L1 para expressar sentimentos na sala de aula de L2 foi visto de maneira diferente, pois não se mostrou efetivamente positivo para a aprendizagem. Portanto, os dados fornecidos pela análise do corpus apontaram uma tendência positiva no uso da L1, fortalecendo a tese de que esta pode ser, sim, um recurso auxiliar para aprendizagem de uma nova língua. |