[pt] CAPACIDADES DINÂMICAS, TRANSFORMAÇÕES E INÉRCIA NA INDÚSTRIA FONOGRAFICA BRASILEIRA NO PERÍODO ENTRE 1990 E 2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: RAFAEL DE CASTRO RUSAK
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59317&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59317&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59317
Resumo: [pt] O presente trabalho é um estudo de caso realizado a partir da análise da indústria fonográfica brasileira, entre o período de 1990 até 2010. Com base no que foi observado na revisão da literatura, a natureza da pesquisa é qualitativa. Foram realizadas 6 entrevistas com executivos das principais firmas multinacionais e nacionais da indústria (Som Livre, WEA, EMI, Universal, Sony, RCA, etc.). Por objetivo, busca-se identificar como as principais firmas da indústria fonográfica brasileira perceberam as turbulências do ambiente decorrentes da inovação tecnológica, como desenvolveram respostas a partir de suas capacidades dinâmicas e quais aprendizados e transformações ocorreram em um novo cenário da indústria. Foram considerados três momentos pelos quais a indústria fonográfica passou no recorte de tempo da pesquisa: mudança dos suportes de mídia, adoção de novos hardwares para reprodução e consumo de fonogramas e desintermediação dos processos, rotinas, produções, distribuições e consumo de fonogramas. Os resultados do estudo mostram que as mudanças tecnológicas apresentaram dois cenários distintos para a indústria fonográfica brasileira: os atores obtiveram grandes receitas com a nova tecnologia digital, ao mesmo tempo, em que as transformações, não previstas pela indústria, ocasionaram mudanças radicais, tanto no ambiente de negócio quanto, no ambiente tecnológico das firmas. Fato que gerou sérias consequências ao tradicional modelo de negócio de comercialização de fonogramas. Nesse sentido, o que pode ser destacado é uma inércia dos atores em relação às turbulências do ambiente. Com base nos achados foram elaboradas contribuições acadêmicas e sugestões para pesquisas futuras.