[pt] ABRIRAM-SE OS SEUS OLHOS: UMA ANÁLISE DE EMAÚS (LC 24,13-35) À LUZ DO ÉDEN (GN 3,7). COMENTÁRIO EXEGÉTICO DE LC 24,13-35

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: BRUNO GUIMARAES DE MIRANDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64159&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64159&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64159
Resumo: [pt] Esta pesquisa analisa a possível alusão a Gn 3,7 (LXX) na expressão abriram-se os seus olhos, utilizada por Lucas em Lc 24,31, no episódio dos discípulos de Emaús. A partir dessa referência, o texto lucano desponta como um epílogo ao relato da queda original: no Éden os olhos de Adão e Eva se abriram de modo impróprio, e por sua desobediência constataram sua nudez; em Emaús, ao contrário, os olhos dos discípulos se abriram da maneira certa, e reconheceram o Senhor ressuscitado. Destaca-se a semelhança entre o estado de desânimo dos primeiros pais, ao fim do relato da queda, e dos discípulos de Emaús no início do episódio. Ressalta-se também a importância da iniciativa dos discípulos de convidar Jesus a permanecer, não apenas pela hospitalidade, mas a fim de desfazer a esquiva dos primeiros pais, que se esconderam de Deus em razão de seu pecado. Por fim, a referida aproximação reforça a teoria de que a companhia de Cléofas fosse sua própria esposa, formando um casal.