[en] GREY WATER FOOTPRINT (GWF) BY AGROCHEMICALS: A CASE STUDY OF SOYBEAN FARMING IN THE BRAZILIAN CERRADO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: RENATA FACIN BOFF
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27910&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27910&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27910
Resumo: [pt] O crescimento da população mundial junto de mudanças no estilo de vida resulta em uma crescente demanda por culturas de alimentos e energia. O Brasil tem aumentado cada vez mais a produção e o fornecimento destas culturas para outras partes do mundo. O Cerrado tornou-se o centro da indústria de soja do Brasil. A savana natural foi substituída pelo cultivo de monoculturas que estão associadas ao uso intensivo de fertilizantes e pesticidas sintéticos. Este estudo determina em que medida a aplicação de agroquímicos no cultivo de soja contribui para a poluição dos corpos hídricos no Cerrado. Como medida para quantificar este impacto, a pegada hídrica cinza (GWF) do cultivo da soja em uma fazenda típica no município de Correntina-BA foi calculada para 5 anos de cultivo. O poluente mais significativo para todos os anos foi o pesticida 2,4-D. O GWF do cultivo da soja para o estudo de caso no período variou de 7.661 a 13.587 m3 por hectare e 2.441 a 7.651 m3 por tonelada de soja. O valor médio do nível de poluição da água (WPL) associado com a produção desta cultura na bacia hidrográfica foi de 48,6 por cento com valores que variaram de 36 por cento a 83 por cento. Os valores de GWF e WPL calculados mostram uma grande variação entre os diferentes períodos. O GWF em 2013/2014 teve valores discrepantes sendo 43,6 por cento maior do que os valores em 2010/2011. A diferença é devida principalmente a uma maior aplicação do pesticida, de 0,80 kg/ha para 1,42 kg/ha. O WPL em 2013/2014 chegou a 83 por cento. Os resultados indicam que com a tendência de crescimento da agricultura de grande escala na região a poluição por agrotóxicos dissolvidos dos corpos hídricos se intensificará a tal ponto que é provável que viole em breve o padrão de qualidade de água local.