[pt] A EFICIÊNCIA DO SIGNO GRÁFICO EMPRESARIAL: FORMA CONSAGRADA PELO CAMPO DO DESIGN NAS INSTÂNCIAS DA CULTURA VISUAL MODERNA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MARCELO VIANNA LACERDA DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21611&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21611&idi=2
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21611&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21611
Resumo: [pt] Quando se visualiza a profusão de signos gráficos de empresas, atualmente expostos no meio social, se manifestam várias indagações, dentre as quais uma é fundamental: o que possibilita a estas imagens gráficas deterem tamanha força, capaz de permitir o seu reconhecimento como representante da empresa a que pertence, ou como sinal de indicação da marca de produtos a que se devota o consumo? O propósito deste trabalho de pesquisa é apresentar o entendimento de como o signo gráfico empresarial atinge essa força, que aqui se entende por eficiência. Tal como efetuamos nossa análise do fenômeno, a eficiência do signo gráfico empresarial não pode ser compreendida a partir das características técnicas de sua configuração, mas pela construção cultural de um campo simbólico de produção - o campo do design. Esse fenômeno somente foi possível porque ocorreram transformações sociais de grande proporção, que aprofundaram sobremaneira a ruptura inicial de instauração da Idade Moderna. Uma delas foi a alteração do modelo de visualidade no século XIX, a qual possibilitou ao campo do design efetivar seus princípios legítimos de produção de imagens gráficas, e assim justificar, na sociedade, o domínio de sua fabricação. Outra alteração consistiu na mudança do modelo de satisfação subjetiva, que forneceu as bases do insaciável consumo moderno. Essa mudança ofereceu oportunidade para que se instituíssem a importância das marcas - imagens projetadas a partir de valores atribuídos aos empreendimentos - e a força de seus signos gráficos. Para a articulação dessas duas alterações com a análise da eficiência do signo gráfico, foram empregados os seguintes autores: Jonathan Crary e Colin Campbell, que contribuíram respectivamente com indicações relevantes das alterações que permitiram aos indivíduos das sociedades modernas, visualizar e consumir de maneira autônoma. Na análise do funcionamento do campo do design, utilizou-se um autor fundamental, Pierre Bourdieu, que explicita, por meio de sua teoria de produção dos campos simbólicos, a maneira pela qual um bem simbólico - por exemplo, uma imagem gráfica - alcança o reconhecimento como legítimo. A partir dessa produção simbólica do campo, é possível compreender que a eficiência do signo gráfico empresarial depende de sua legitimação, levada a efeito de maneira precisa entre os diversos agentes e instituições das instâncias desse campo autônomo do design, em luta constante por legitimidade na hierarquia social.