[en] JESUS-CHRIST-LOGOS: JOSEPH RATZINGER S SPIRITUAL CHRISTOLOGY AS A CHRISTOLOGICAL UNIT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: THALES MACIEL PEREIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53180&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53180&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53180
Resumo: [pt] Esta dissertação expõe as principais teses cristológicas de Joseph Ratzinger, considerando-as em sua unidade e totalidade internas conferidas pelo conceito de cristologia espiritual. Para tanto, efetua-se um caminho analítico que oferece uma visão unificada dos diversos âmbitos da cristologia ratzingeriana. A dimensão analítica consiste na abordagem de cada momento da fórmula cristológica Jesus-Cristo-Logos . O primeiro momento diz respeito ao caráter histórico da cristologia, o qual é abordado diacronicamente pelo levantamento do status quaestionis da pesquisa crítica em busca do Jesus histórico , e sincronicamente mediante a teologia da encarnação que, em J. Ratzinger, não se desvincula da teologia da cruz. O segundo momento da fórmula concerne à profissão de fé bíblica no homem Jesus a partir da categoria Cristo , cujo contexto mais amplo é analisado mediante os seguintes títulos: profeta, Filho de Deus e Senhor. Por fim, o terceiro momento considera a cristologia do Logos no amplo arcabouço fornecido pela cristologia dogmática, tal como se desenvolveu até o século VII no terceiro Concílio de Constantinopla. A análise da cristologia dogmática tem como preâmbulo a discussão a respeito da legitimidade da linguagem do dogma, justificando a abordagem formal dos primeiros concílios que delinearam o dogma cristológico. A exposição analítica da cristologia de J. Ratzinger conduz à junção das teses – synthesis –, fazendo emergir a dimensão sintética como o corolário desta pesquisa. A hipótese levantada como ensejo conclusivo consiste no entendimento de que a unidade da cristologia espiritual ratzingeriana, conquanto seja fruto de um preciso enfoque metodológico, pode ser reduzida ao mínimo denominador comum pertencente aos três momentos da fórmula cristológica: a relacionalidade. A total relatividade, manifestada historicamente pelo fato da oração, pertence ao homem Jesus, ao Cristo professado e ao Logos da dogmática.