[pt] A MORATÓRIA BRASILEIRA DE 1987 À LUZ DA ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL
Ano de defesa: | 2002 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2640&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2640&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.2640 |
Resumo: | [pt] Este trabalho se propõe a explicar as causas da moratória decretada pelo governo brasileiro, em 20 de fevereiro de 1987, analisando este evento através da contribuição teórica pertencente a economia política internacional. O presente trabalho conclui que as causas da moratória residiam nos planos internacional e doméstico. No plano internacional, o esquema convencional de renegociação da dívida externa dos países em desenvolvimento foi montado tendo como principal objetivo evitar uma crise no sistema financeiro internacional, por interesse e articulação dos governos dos países credores. No plano doméstico, o governo Sarney, especialmente durante a gestão de Dilson Funaro, Ministro da Fazenda, não aceitava os custos da solução imposta pelos credores; em especial, o sacrifício das metas de crescimento econômico. A rigidez do esquema convencional não ofereceu outra alternativa à posição brasileira senão a decretação da moratória. O realismo é a corrente da economia política internacional que mais pode contribuir para a explicação do evento enfocado; contudo, a premissa do ator unitário deve ser posta de lado em virtude da importância da política doméstica para a decretacão da moratória. |