Serviço social e as conexões entre os processos de precarização do trabalho e a mercantilização da formação profissional
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Serviço Social Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4751 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é aprender as particularidades do Serviço Social nas conexões entre os processos de precarização do trabalho e a mercantilização da formação profissional. O recorte visa estudar as novas configurações do trabalho e da formação profissional, intrínsecos ao capitalismo, e compreender o mundo do trabalho dos assistentes sociais no âmbito da divisão social, sexual e técnica do trabalho, pesquisar a mercantilização da formação no cenário de avanço do neoliberalismo, e ainda analisar os enfrentamentos das entidades representativas do Serviço Social no contrassenso dos processos de precarização. Esta dissertação defendida no Mestrado em Serviço Social da PUC Goiás vincula-se à linha de pesquisa Teoria Social e Serviço Social. A investigação teve por metodologia a abordagem qualitativa, com a corrente teórica do materialismo dialético, marcada por determinado contexto social, cultural, político e econômico que está velada de subjetividades a serem analisadas para além do concreto imediato. Configurou-se em pesquisa documental, descritiva. É desvelado na pesquisa a consolidação da ofensiva contrarreforma da educação superior, com duras investidas mercadológicas, mas não sem enfrentamento e resistência dos coletivos profissionais e dos representantes dentro e fora da categoria de assistentes sociais. O enfrentamento da categoria de assistentes sociais à contrarreforma que assola a educação perpassa de uma luta coletiva enquanto classe trabalhadora, e adentra no bojo da profissão, ao redimensionar estratégias de luta. É premente a reafirmação que a configuração atual da educação no Brasil tem seus pressupostos subjacentes à ordem do capital, vinculada ao processo de produção e reprodução social, com conexões diretas ao mundo do trabalho e suas metamorfoses |