AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DO DIAGNÓSTICO E DOS PROCESSOS DE COPING DE PACIENTES LEUCÊMICOS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Salvador, Izadora de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1910
Resumo: O diagnóstico positivo para uma doença grave, como o câncer, prejudica o indivíduo em seus mais amplos aspectos e afeta, por conseguinte, a sua rede de interações. A leucemia é um tipo de câncer caracterizado pelo crescimento desordenado dos glóbulos brancos. A patologia envolve alterações biológicas e psicológicas. O presente estudo objetivou descrever a percepção frente ao diagnóstico, a percepção do prognóstico e as estratégias de coping utilizadas por nove pacientes, homens e mulheres, com diagnóstico positivo para leucemia. Para tanto, foi realizada uma revisão da bibliografia sobre leucemia e coping e a aplicação de dois instrumentos avaliativos, uma entrevista semiestruturada e uma escala de coping. Os dados indicam uma tendência entre os sujeitos de apresentarem uma percepção inicial negativa do diagnóstico, envolvendo sentimentos de medo, angústia e estratégias de negação. Contudo, após o início do tratamento, os dados indicam uma mudança desse primeiro momento para uma ressignificação positiva da percepção frente ao prognóstico do tratamento. Destacam-se como estratégias de coping: 1) nas entrevistas, coping religioso; 2) na escala de coping, a focalização no positivo, a focalização na emoção e o coping religioso. Verifica-se que a associação dessas três estratégias de coping estão associadas à percepção de confiança na melhora da leucemia. Os resultados destacam que para um melhor manejo no atendimento ao paciente leucêmico, é importante que a equipe de trabalho devote especial atenção aos processos psicológicos desencadeados em cada fase do adoecimento e que seja resguardado ao paciente o devido apoio social durante o processo de tratamento.