A Subversão da Fronteira: o spaghetti western como crítica ao ideal de progresso.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sousa, César Henrique Guazzelli e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra
BR
PUC Goiás
História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3319
Resumo: O presente trabalho se sustenta sobre a perspectiva de que os spaghetti westerns, filmes de faroeste italianos produzidos para os cinemas populares entre as décadas de 1960 e 1970, são uma representação paródica do mito da fronteira no cinema que subverte as premissas do western clássico americano e, ao fazê-lo, constroem uma representação da fronteira ao avesso, que se sustenta sobre uma retórica de crítica ao ideal de progresso. No lugar da análise fílmica de tradição formalista, propõe-se uma leitura dos filmes estudados por meio das dinâmicas que os relacionam com o público e a crítica, a partir das premissas da estética da recepção e da teoria da paródia. A partir daí, oferece-se uma leitura dos spaghetti westerns como narrativas que, através de uma visão carnavalizada do seu referente, o reatualizam para o público, em consonância com as alterações na cotidianidade dos espectadores decorrentes do conjunto de crises e convulsões sociais que emergem no mundo ocidental a partir da metade da década de 1960.