FORMAÇÃO DO PROFESSOR, SUBJETIVIDADE E RELAÇÃO COM CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1780 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi estudar a subjetividade constituída pelo professor de crianças da Educação Infantil, no seu processo de formação acadêmica. Nesta perspectiva, a construção do conhecimento se deu na valorização das relações de mediação do professor, como acadêmico e como docente, no desenvolvimento de seus alunos. Fundamentando-se na teoria histórico/cultural de Vygotsky e na Teoria da Subjetividade discutida por González Rey, estudioso que defende a criação de espaços interdisciplinares entre a Psicologia e a Educação, pôde-se trabalhar com a idéia de que a constituição da subjetividade e o desenvolvimento histórico-cultural do sujeito são processos dialéticos e complexos. A pesquisa foi realizada em uma escola particular em Anápolis, Goiás, no contexto de duas turmas do Jardim II. Participaram do estudo duas professoras e quatro crianças, ou seja, dois alunos de cada uma delas. No momento empírico procurou-se obter indicadores das subjetividades envolvidas nas relações professor/aluno e processos de ensino/aprendizagem/desenvolvimento. Para isso, as professoras foram entrevistadas e observadas com seus alunos na sala de aula e no pátio, quando eles também foram observados na interação com seus pares. Os resultados mostram que a subjetividade das professoras repercute: 1) na sua forma de relação e de atuação: uma produz um espaço social dinâmico e criativo, promotor de seu desenvolvimento e de seus alunos, enquanto outra apresenta dificuldade de trabalhar com a diversidade e a necessidade de improvisação; 2) na sua mediação na Zona de Desenvolvimento Proximal (ZPD). Observou-se, nessa perspectiva, situações sugeridas, por uma das professoras, que favorecem o desenvolvimento cognitivo do aluno. Este, partindo de situações cotidianas e com a ajuda da professora busca transformar os conceitos e criar situações para a efetivação do concreto. |