O ESTRESSE BIOPSICOSSOCIAL, QUALIDADE DE VIDA DE JOVENS NA CIDADE DE GOIÂNIA E INFECÇÕES BACTERIANAS E FÚNGICAS DOS TECIDOS QUERATINIZADOS
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2974 |
Resumo: | O estresse é composto de um conjunto de reações fisiológicas, que se exageradas em intensidade ou duração podem levar a um desequilíbrio no organismo. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação à situações novas. O objetivo principal da presente investigação é a avaliação em jovens das associações de diversas fontes de estresse e o aparecimento de lesões nos tecidos queratinizados (pêlo, pele e unha) de origem bacteriana e/ou fúngica. Participaram do estudo 83 crianças de 6 a 18 anos com lesões nos tecidos queratinizados (critério de exclusão). 37 pacientes (45%) foram do sexo feminino e 46 pacientes (55%) do sexo masculino. Foram aplicados vários testes estatísticos como: Multidimensional Scaling (MDS - método clássico de Kruskal), teste Qui-Quadrado, Regressão Logística, Análises de Freqüências Percentuais para avaliação de prevalência de certas variáveis, como sexo, patógenos bacterianos e fúngicos, número de exames positivos e negativos. Das 83 lesões analisadas clínico–laboratorialmente, 41% (35 pacientes) foram positivos para infecções nos tecidos queratinizados e 59% (48 pacientes) foram negativos. Desses pacientes com infecções 51% (18 pacientes) foram do sexo masculino e 49% (17 pacientes) foram do sexo feminino Os resultados pelo MDS mostraram que as variáveis medo, relacionamento familiar, condições econômicas, auto-eficácia, auto-estima, agressão verbal e/ou física, qualidade de sono, higiene, lazer, alimentação, expectativa de futuro, relacionamento escolar e tristeza foram de maior evidência. Porém, pelo teste qui-quadrado com nível de significância menor que 0,05 (ou 5%), as variáveis medo com p de Fisher = 0,038 e χ² = 4,293; transporte escolar com p de Fisher = 0,087 e χ² = 2,932 e tristeza com p de Fisher = 0,098 e χ² = 2,741 se confirmaram pela regressão logística. Os exames mostraram que de fato, se trata principalmente de patógenos oportunistas que se beneficiam de falta de higiene, alimentação precária e oleosidade em tecidos. Os dois primeiros são resultados de um ambiente social precário e o último é exacerbado pelo estresse crônico. |