INOVAÇÃO E RESISTÊNCIA NA IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA-GO, SOB AS LENTES DA BIOÉTICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Soares, Landia Fernandes de Paiva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3130
Resumo: Nas duas últimas décadas, os problemas éticos da medicina e das ciências biológicas explodiram em nossa sociedade com grande intensidade, constituindo um desafio para a ética contemporânea providenciar um padrão moral comum para a solução das controvérsias provenientes das ciências biomédicas e das altas tecnologias aplicadas à saúde com a falta de cuidado por parte de profissionais que lidam com a vida. Mediante tais problemas o Ministério da Saúde desenvolveu um Programa Nacional de Humanização Hospitalar que se baseia em uma mudança de postura entre profissionais e usuários do Sistema Ú nico de Saúde, como mudança no acolhimento e atendimento ao usuário, buscando resgatar o cuidar que é essência do ser humano. Com base nesse quadro, este estudo investiga o impacto do Programa de Humanização no cotidiano dos profissionais de saúde do Município de Goiânia. Os participantes foram 218 profissionais de nível superior que trabalham nas unidades piloto de implantação do processo de humanização. Foram analisadas as correlações entre satisfação com as atividades desempenhadas, local de trabalho, tempo de serviço, carga horária trabalhada, remuneração e religião com o cuidar humanizado. Investigou-se, também, as informações que os trabalhadores tem a respeito do programa de humanização da saúde e a sua participação como atores deste processo. Constatou-se que eles são favoráveis ao processo de humanização, mas a adesão dos trabalhadores não foi significativa, apesar de todo o empenho realizado na implantação de tal processo. Discute-se que a teoria da humanização está sendo assimilada apenas como modelo de atendimento, sem a compreensão acerca das mudanças sociais que são propostas por este programa.