O PROCESSO DE PARENTALIZAÇÃO E SEUS ATUAIS IMPASSES.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bandiera, Gisele Teles da Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3416
Resumo: Este trabalho objetiva compreender, a partir das manifestações e relatos da experiência parental, a complexidade e a riqueza dos elementos que se conjugam para a construção da parentalidade e os atuais impasses envolvidos nesse processo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, composta de um estudo de caso, que adota a entrevista como instrumento para coleta de dados e a Análise Fenomenológica Interpretativa (AFI) como método para descrever e interpretar o fenômeno da parentalidade. Os resultados obtidos ressaltaram a importância do narcisismo primário, das transmissões psíquicas que perpassam as gerações, e da reminiscência da própria história infantil dos pais. Evidenciou impasses em função da quebra dos paradigmas tradicionais – que assombrou contradições e incertezas – e da lógica individualista e hedonista predominante. Esse contexto provocou reviravoltas profundas na estrutura e no funcionamento familiar, marcadas pela mudança no ideário dos pais e da mulher pós-moderna, pela inversão dos papéis e o consequente desequilíbrio do investimento parental. Por fim, a pesquisa destacou que pais suficientemente bons asseguram um espaço de transcrição e transformação ao seu herdeiro, graças aos seus recursos psíquicos capazes de enfrentar adequadamente às exigências do meio e de se desvencilharem, tanto da repetição compulsória dos desígnios transgeracionais, quanto da ilusória tentativa de recusá-los. Para tanto, conta-se com um processo iniciado em sua tenra infância, na qual, certamente, garantiuse uma assistência materna satisfatória. Caso contrário, ainda lhes resta encontrar, na própria relação vincular com o filho, abrigo para tais reparações.