Feminismo, violência doméstica e casa-abrigo Sempre Viva: um estudo de caso
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Serviço Social Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4725 |
Resumo: | A violência doméstica contra as mulheres é aqui entendida como uma expressão da "Questão Social", presente numa sociedade patriarcal, classista, racista, machista e sexista, em que o homem detém o poder sobre as mulheres e usam a violência como mais uma forma de oprimi-las. Desse modo, nos últimos anos, foi possível identificar a luta do Movimento Feminista em denunciar essa violência que era tratada apenas como um problema privado, tornando-o público. Assim, foram inseridas Políticas Públicas para esse enfrentamento, a destacar a Política Nacional de Abrigamento e a Lei Maria da Penha, regulamentando a inserção das Casas-Abrigos para mulheres vítimas de violência doméstica e risco de morte. Desse modo, a presente pesquisa busca compreender a importância e os desafios da Política Pública de Abrigamento com base em suas Diretrizes Nacionais e na experiência do único abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica e risco de morte do estado de Goiás, por meio de pesquisa bibliográfica, documental secundária e empírica, em que são utilizadas cartas escritas por mulheres que passaram pelo local, e entrevistas virtuais com duas mulheres que se encontravam abrigadas e se dispuseram a participar, e ainda, a gestora e uma funcionária que atuam no abrigo Sempre Viva, e uma assistente social que fez parte da equipe desde sua criação. Com isso, constatou-se que o abrigo tem uma importância significativa na vida delas, entretanto, seus determinantes estruturais são limitantes e impõem um círculo difícil de ser rompido, uma vez que as políticas públicas ainda não conseguem realizar o enfrentamento necessário, pois nos limites da sociedade burguesa, sob o neoliberalismo, prevalecem a lógica patriarcal e desigual nas relações de gênero no Brasil |